Existem vários métodos educacionais que podem despertar mais interesse e comprometimento do aluno, garantindo qualidade no aprendizado e uma gestão eficiente.
Os modelos educacionais nunca estiveram tão presente nas discussões da sociedade brasileira. Os métodos de ensino dominantes começaram a ser questionados por todos os lados. Seja na mídia, seja em rodas de conversa informais, seja no poder público. Isso de deve, em partes, à reforma do Ensino Médio que foi proposta pelo Governo Federal.
Além disso, o próprio Sistema Interativo adotado no país é um fator que gera discussão, uma vez que não vem acompanhando a evolução tecnológica e nem os anseios dos alunos.
No entanto, existem diversos métodos educacionais que podem despertar mais interesse e comprometimento do aluno. Assim, garantes a qualidade no aprendizado e uma gestão eficiente do ensino ofertado pela escola. Vamos conhecê-los?
Métodos educacionais com modelos horizontais
Repensar a educação exige, necessariamente, reavaliar o lugar do aluno dentro do ambiente escolar.
A inquietação sobre o modelo educacional gira em torno do protagonismo do jovem. Portanto, ele precisa deixar de ser apenas um receptor de conteúdo. Tem que se tornar um ator no processo de construção do próprio conhecimento.
Vários pensadores propõe métodos de ensino nos quais o aprendiz ganha maior importância e, consequentemente, interage de forma mais intensa com o educador e os demais estudantes. Quer ver?
Heranças de Freire
Entre tantas reflexões sugeridas pelo renomado educador brasileiro Paulo Freire, a mais simples é a de ouvir o aluno. Na maioria das vezes, o estudante não tem voz no que diz respeito ao conteúdo e às formas de aprendizado ou de avaliação. Isso parece óbvio, mas não é.
Quando uma ideia parte de você, há muito prazer em realizá-la, não concorda?
Com o jovem, ocorre o mesmo. Por isso, é essencial inclui-lo em decisões importantes como temas de trabalhos e formas de avaliação, mesmo que a proposta tenha que ser rearranjada. Mas, lembre-se: faça os ajustes em conjunto, consultando-os sobre suas contrapropostas.
O ensino construtivista e a metodologia montessoriana
Com linhas semelhantes, o ensino construtivista foi proposto pelo suíço Jean Piaget e o método de ensino montessoriano pela italiana Maria Montessori. Ambos fazem do aluno um protagonista ao colocá-lo no centro do aprendizado.
A ideia é que ele lidere suas próprias investigações, a partir de dúvidas que surjam no caminho da formação. Aqui, o aluno escolhe sua trajetória, conforme seu ritmo de aprendizado e interesse temáticos.
Por isso, as turmas podem ser formadas por faixas etárias variadas. O educador atua como um guia que retira obstáculos do caminho e orienta o aprendiz quando necessário.
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A tecnologia no método interativo
Se o objetivo é atribuir mais liberdade e autonomia aos alunos, nada melhor que aproveitar as vantagens da tecnologia para empreender melhor em sua instituição.
Na interação com o computador, o aluno consegue imprimir seu próprio ritmo de aprendizado, revisando o conteúdo quantas vezes forem necessárias.
A combinação de tecnologia e conteúdo permite uma assimilação mais eficiente da matéria, garantindo o aprendizado efetivo do aluno.
Materiais multimídia, compostos por textos, áudios, vídeos e animações, por exemplo, quebram a monotonia e mantêm os estudantes atentos.
Além disso, o método foca em resultados ao oferecer também revisão constante do conteúdo, com testes e exercícios que ajudam a assimilar e fixar a matéria trabalhada.
Dessa forma, a tecnologia se apresenta como aliada da participação ativa, do interesse e da interação mais próxima entre alunos e o conteúdo.
Devido a tantas opções de modelo de ensino, realizar uma escolha consciente pode fazer toda a diferença para a definição da identidade da escola e do tipo de público que ela atrairá.